Eu voltei agora pra ficar, pq aqui, aqui é o meu lugar....

Pois então...que depois de um longo, longo, longo tempo cá estou.
Se vc pensou que esta chocólatra aqui morreu de overdose na páscoa, engano seu.
To vivinha da silva. Não ganhei chocolates suficiente pra uma overdose, cheguei perto....
Eu sou uma chocólatra querendo sair dessa vida de dependência da cacauína.
Meu estômago amigo meu, que não me deixa mais repetir, nem comer pastel de queijo no sacolão com garapa, me da uns alertas sobre o chocolate, mas como eu sou desligada e só atendo alertas urgentes ou extremamente selecionados, continuo na vida choc, choc, choc é de chocolate.
Esta semana me dirigindo ao final do arco-íris, apesar de gnomo morador falar o contrário e que nem existe ouro mais lá (desculpa, isso não é problema meu, no momento estou curtindo a fossa da morte do morador mais ilustre de umas das sedes da terra do nunca) no caminho tão, tão, tão longo e lotado de carros e caminhões (mimata Kell eu gosto muito de vc mesmo)estávamos lá todos felizes e contentes aproveitando a situação, pq podia ser pior e podíamos morar na Somália e aquilo tudo seria gente correndo atrás de água e comida, qd o assunto surgiu.
Que assunto vc, leitor inteligente, sábio e culto leitor de jornal Wall Street pensa que surgiu?
Será sobre a crise econômica dos países?
Será sobre o presidente deposto de Honduras?
Será sobre esportes e a vitória do Corinthians (aee timão)?
Será sobre os novos projetos e produtos ecológicos desenvolvidos para amenizar o efeito estufa (desculpem iludidos, mas o planeta já era)?
Mas é lógico que o assunto não era esse!!!!!!!!!
E lá chocólatra assumida integrante de associação tão bem quista e íntegra na sociedade se preocupa com estas frivolidades da vida?
É lógico que falamos de chocolate.
Começou com uma vontade pequena, passamos por receitas, por comparações de qualidade do produto em questão. Falamos de nossas preferências justificando cientificamente nossa necessidade por substancia tão saborosa que nos faz ser pessoas melhores no dia a dia, e por ai foi.
Tentamos mudar de assunto, mas assunto bão retorna que é uma beleza.
Pessoa escolhida para viver ao lado de Kell e que vai passar as férias com ela lá no meio do mato, calor, de sunga e cocar na cabeça, mais conhecido como sábio Edmala larga a seguinte pérola:
"Nossa, to vendo vcs engordarem daqui de trás."
Isso lá é coisa que se fala pra mulher?
Primeiro nunca se diz que chocolate engorda, ABSURDO.
Segundo, nuca se fala pra uma mulher que ela é gorda, engorda, engordou ou existe a mínima possibilidade de engordar. NUNCA!!!!!!
Ele só se manteve no carro, depois de súplicas de Kell. Pq um dos lemas da ACA é que devemos ser unidas e aturar as malas companheiras.
Mas olha, a maior alegria daquelas duas horas e meia foi avistar em meio aos vendedores ambulantes, em meio as pururucas e amendoins torrados, a famosa, a tão esperada, a mais mais, a tão almejada e quase absoluta ............caixa vermelha de suflair!!!!!!!!!!!!
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, como esperamos e nossas preces foram atendidas.
Quase batendo o carro e correndo o risco de atropelar o vendedor, causando transito de kilômetros atrás de nós, paramos e compramos o combustível necessário pra se aguentar o transito do caminho do final do arco-íris.
No momento que a barra de suflair adentrou o ambiente do carro....um silencio solene se fez.
Momentos de apreciação sublime de uma maravilha dos ambulantes de transito.
Depois daquele momento a viagem se transformou. Não havia mais discussão, brigas, intrigas, reclamações ou a simples lembrança misturada com saudade de chocolate.
Estávamos lá, menos sábio Edmala que sabiamente calou a boca e deu graças por não gostar de chocolate pois passaria vontade eterna, saboreando tão maravilhosa iguaria.

Enfim povo do meu Brasil varonil e aspirantes a carteirinha de sócias da ACA.
Espero estar de volta, e fica a dica:
"Em transito grite pelos vendedores de suflair, isso sim resolve o strees de qqr transito que vc possa encontrar neste São Paulo maldito".

Acho que a falta de chocolate me fez escrever abobrinhas além da conta.

Fui